quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Ética e Civilidade


Com a globalização dos negócios, o desenvolvimento tecnológico, o forte impacto das mudanças e o intenso movimento pela qualidade e produtividade, surge uma eloqüente constatação na maioria das organizações: o grande diferencial, a principal vantagem competitiva das empresas decorre das pessoas que nela trabalham. São as pessoas que mantêm e conservam o "status quo" que já existe e são elas - e apenas elas - que geram e fortalecem a inovação e o que deverá vir a ser. (Gestão de Pessoas-IdalbertoChiavenato-2004).


Mas, nenhuma organização, por mais que queira gerir de maneira dinâmica as pessoas que ali servem, terá eficácia em seus projetos se não forem criadas bases consolidadas de regras éticas e moral a serem aplicadas em todos os segmentos da corporação, a serem seguidos pelos gestores, administradores, gerentes, apoio, administrativo e subalternos, sem distinção de cargos, funções ou, muitas vezes, da influência do grau de parentesco e da força do 'QI-quem indica'.
Fala-se tanto em reengenharia, gestão de pessoas, gestão com pessoas, contextos de gestão, avaliação, visão holística, mudança de paradigmas e tantos outros termos que se possa encontrar, mas nenhum deles abrange os conceitos éticos (que deveriam vir do berço de cada indivíduo), mas que foram esquecidos pelos caminhos da pressa, da arrogância, da vantagem, da descrença em si mesmo e nos outros.
Não se avalia mais a moral e os valores éticos de cada um, suprimidos por volumes de palavras impressas em currículos, certificados, diplomas, pós-graduação e tantos outros que cada pessoa possa apensar em sua ficha profissional, modelando e moldurando seu caráter única e exclusivamente em sua capacidade de aprendizagem.
Procuraremos aqui, mudar conceitos de cultura que se perderam na mesma velocidade em que evoluiu a tecnologia da informação (chips velozes, celular, internet, fibra ótica, milhares de satélites) trazendo ao cotidiano, em tempo real, um mundo globalizado de impunidade causado pelo esquecimento de valores éticos e morais, relegados a um canto do pequeno arquivo da memória do ser humano.